"Alta"mente

A minha foto
Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

NOTA DO AUTOR

ATENÇÃO, AGRADEÇO A LEITURA DESTE TEXTO: Todas as Actividades Radicais, envolvem muitas horas de prática e utilização de material devidamente testado e aprovado pelos respectivos fabricantes. Assim, não é recomendável que alguém pratique ou tente praticar algumas destas Actividades, sob pena de, por falta de experiência, ocorrerem acidentes que vêm a prejudicar o praticante e terceiros. Lembro que a prática de Actividades Radicais por parte de um principiante, deve ser acompanhada de perto por um especialista mais experiente e habilitado para o efeito. Joaquim Francisco

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Campeonato Nacional TPV - Tomar _ 16-09-2012 _ CEPPRT

O CEPPRT - Centro de Estudos e Protecção do Património da Região de Tomar, organizou nos dias 15 e 16, a 3.ª e última Prova de TPV - Técnicas de Progressão vertical em Tomar, com o apoio da Federação Potuguesa Espeleogia.
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
O Pavilhão Municipal de Tomar serviu de Palco para as 3 provas que se realizaram: Velocidade – consiste em percorrer uma distância de 30 metros de corda num circuito sem fim, no menor tempo possível; a distância passa a 15 metros para os veteranos B; a distância passa a 10 metros para os infantis. Resistência – consiste em percorrer uma distância de 120 metros de corda num circuito sem fim, no menor tempo possível; a distância passa a 90 metros para os juvenis; a distância passa a 60 metros para os veteranos B; a distância passa a 30 metros para os infantis. Circuito – consiste em percorrer um circuito de progressão vertical em parede, no menor tempo possível. A Associação Tomarense (CEPPRT) participou com o seu sócio e atleta Joaquim Francisco (eu) que, mesmo não tendo ganho desta vez a respectiva prova do seu escalão (veteranos B - 15 metros), sagrou-se Campeão Nacional por ter ganho 2 (Condeixa e Valongo) das 3 provas de 2012.
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
De salientar que na Prova de Valongo, o mesmo conquistou o novo recorde nacional com o tempo de 34,61 segundos. A Organização deste evento foi amplamente elogiada, tanto pela logística perfeita que foi implementada como pelo ambiente desportivo criado no nosso Pavilhão Gimnodesportivo. Foi a única Associação que implementou uma exposição espeleológica onde não faltou um Manequim vestido a rigor e um pequeno bar para apoio aos atletas e seus acompanhantes.
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
Um êxito que esperamos repetir, talvez para 2014 e, esperamos, com mais apoio local... Uma palavra de agradecimento a todos os patrocinadores pois sem os seus apoios, não seria possível levantar esta grande acontecimento, à Direcção do CEPPRT que foi incansável durante 11 meses e a todos os sócios que durante 4 dias estiveram presentes de corpo e alma. Até à próxima.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Campeonato Nacional de TPV - Valongo_ 01-07-2012 _ CEPPRT

Realizou-se em Valongo o 2.º Campeonato Nacional de TPV - Técnicas da Progressão Radical organizado pelo Clube de Montanhismo Alto Relevo.
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
O CEPPRT - Centro de Estudos e Protecção do Patromónio da Região de Tomar, concorreu mais uma vez com duas equipas: Joaquim Francisco (eu) - Categoria Veterano B e Susana António - Categoria Sénior e coadjuvados com a EXCELENTE equipa de apoio João Cardoso e Jorge Silva.
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
Mais uma vez, o CEPPRT trouxe para casa um Brilhante 1.º Lugar com Joaquim Francisco (eu) - Categoria Veterano B (> 45 anos), apoiado por João Cardoso e Jorge Silva (na foto da esquerda para a direita), com o tempo de 34,61 segundos tornando-se assim RECORDISTA NACIONAL na Distância de 15 metros, VELOCIDADE. A colega Susana António arrebatou o terceiro lugar na sua Categoria.
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
Mas a prestação desportiva do CEPPRT, não se ficou por aqui. Ir a Valongo e só participar na prova de velocidade, não nos pareceu o suficiente. Assim, mesmo com o pessoal um pouco cançado, apresentámo-nos nos na prova de RESISTÊNCIA, fazendo os 60 metros no tempo de 5,54 minutos. A equipa era a mesma João Cardoso a dar corda e o Jorge a puxar pelos meus 60 metros. Estou no entanto satisfeito com a minha prova (resistência) pois era a primeira vez que o fazia. Foi mesmo só para participar.
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Campeonato Nacional de TPV - Condeixa _ 22-04-2012 _ CEPPRT

Realizou-se em Condeixa o Campeonato Nacional de TPV - Técnicas de Progressão Vertical. O CEPPRT - Centro de Estudos e Protecção do Patromónio da Região de Tomar, participou com duas equipas: Veteranos B e Séniores com Joaquim Francisco e Susana António respectivamente. Trouxe-mos para Tomar um 1.º Lugar o que nos enche de orgulho pois somos iniciados nestas provas que têm o patrocínio da FPE - Federação Portuguesa de Espeleologia.
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
Da esquerda para a direita: Paulo Rodrigues, Vera Carecho (Presidente do CEPPRT), Susana António, João Cardoso, Jorge Silva e Joaquim Francisco (eu). Também na Foto, Placa Prémio do 1.º Lugar conquistado por Joaquim Francisco (eu).
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
Equipa Vencedora: João Cardoso; Joaquim Francisco (1.º Lugar); Paulo Rodrigues.
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
A Equipa da Susana António (Sénior) constituida por João Cardoso e Jorge Silva.
Calendário das Provas 2012:
•2ª prova - 30 de Junho e 1 de Julho de 2012, Valongo.
Organização: Alto Relevo
•3ª prova - 15 e 16 de Setembro, Tomar.
Organização: CEPPRT

De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
 
De ACTIVIDADES E PASSATEMPOS RADICAIS
RESULTADOS:
Resistência TPV
Circuito TPV
Circuito Veteranos TPV
Velocidade TPV

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012


Treino de TPV em Tomar
Organização: CEPPRT

Joaquim Francisco - VETERANO

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mola de fixação de Protecção de Corda e Ganchos Laterais de Capacete

Depois de vários anos a praticar Espeleologia e a manejar os vários acessórios que temos ao nosso dispor, lembrei-me testar duas peças artesanais, que têm em vista ajudar os praticantes a ter material a baixo custo. Uma mais importante do que outra, é certo, mas mesmo assim, muito úteis em algumas ocasiões. Refiro-me concretamente à Mola que mantém uma Protecção de Corda fixa à corda, mesmo que esta se movimente e, os ganchos que seguram as Lanternas Frontais ao Capacete.
Mola de fixação de uma Protecção de Corda
Como é sabido, uma corda necessita de uma protecção para evitar que a mesma roce na rocha (tendo em vista evitar desgaste e/ou cortes). No entanto, se a referida Protecção de Corda não estiver fixa, os movimentos de vai vem (elasticidade da corda) provocado pelo próprio movimento do Espeleólogo (normalmente ao efectuar a sua subida) fazem-na deslocar-se e assim por em perigo a corda pois, muito provavelmente esta irá ficar desprotegida e consequentemente, roçar na rocha. Para evitar esta situação, as protecções de corda de marca, têm uma pinça (mola) que as fixa à corda. O que fazer nas protecções de corda artesanais? Fácil… Utiliza-se a chamada Mola de Orelhas Metálica (Fotografia 1 e 2).
Testei com sucesso esta minha ideia e como se pode ver na fotografia 3 muito fácil de aplicar.
Genial não é?...

Ganchos Laterais de Capacete para fixar Lanternas Frontais
Alguns Capacetes que estão à venda no mercado, não têm grampos laterais para segurar o elástico de uma Lanterna Frontal. Assim, conforme se pode ver nas Fotografia 1 e 2:
bastam 4 Clipes para obtermos uma fixação do Frontal (veja-se Fotografia 3 e 4).
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Realmente, esta é para mim a solução para o caso de termos adquirido um capacete simples e barato para a prática das mais diversas actividades, nomeadamente Espeleologia. Simples, rápido e acima de tudo barato…
Chamo a atenção que estas ideias têm de ser bem ponderadas. As minhas ideias estão transmitidas mas cada um, deve testar as suas funcionalidades. No caso das Molas de Fixação, estas devem ter uma medida correcta (largura da Corda) e serem de boa qualidade para que elas próprias não cortem a corda.
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No caso dos Clipes, as pontas podem ser retorcidas com um alicate de bicos para ficarem arredondadas, tendo em vista evitar o bico e, consequentemente, aleijar sem querer o utilizador do capacete. A medida dos Clipes também pode variar, podendo ser utilizado tamanhos mais pequenos.
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Joaquim Francisco – Tomar - 2011-10-24 (Apoio: CEPPRT Tomar)

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

FATO de ESPELEOLOGIA - MODELO CUETO

Fato de Espeleologia Modelo CUETO
Este Fato de Espeleologia, fabricado pela RODCLE tem como principais características, a resistência associada à respirabilidade. O Material é bastante leve o que o torna, por sua vez, bastante apetecível na relação preço / qualidade.
Principais características:
Material - Poliamida respirável e de alta resistência.
Bolsos - Dois interiores na zona do peito, duas bolsas interiores nos joelhos, bolso exterior com duplo fecho.
Tem capucho.
Preço - 112,00 €

quarta-feira, 22 de julho de 2009

CINTO de ESCALADA AERO-TEAM III da BEAL


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- Preço recomendado - 34,90 €
- Regulável para todos os tamanhos, fivelas auto-bloqueantes.
- Reforços em espuma ao nível das coxas e da cintura.
- 2 porta-material.
- 3 anos de Garantia
- Resistência - 300 Kg
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Recomenda-se este modelo a associações e praticantes de escalada, ao nível da iniciação. A sua principal característica é a eficiência e rápida equipagem, graças às suas 3 fivelas auto-bloqueadoras reguláveis. É também muito confortável ao nível das coxas e da cintura.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Convívio na Bajanca

Clica na foto para ver as fotografias

domingo, 22 de junho de 2008

Convívio na Nazaré

Clica na Fotografia para ver as fotografias

quarta-feira, 23 de abril de 2008

MYO XP - Petzl

Links: http://en.petzl.com/petzl/LampesNews?News=99
http://www.barrabes.com/emultimedia/pdfs/E83P_MYOXP_E83500-E.pdf
Tipo de Iluminação: 3 níveis - curto e longo alcance e potente. Modo boost. 1 LED 3 watt.
Alcance: 45 m - 65 m com o boost (sistema que intensifica ainda mais a luz).
Autonomia: Entre 70 e 170h. 3 pilhas AA. Tem um indicador de carga.
Características: 175 g com a caixa de alimentação (atrás) mais as pilhas.
Garantia: 3 Anos
Fabricante: PETZL
Preço: +/- 60,00 €
Colocadas as Pilhas, "click" no botão e eis que se fez (quase) dia na sala escura. Realmente é impressionante a potência desta "pequena maravilha" a que damos o nome de Frontal. Vale bem o preço. Fácil de colocar no Capacete, trás ainda um tirante elástico que se pode adaptar ao topo do mesmo "Topstrap". Quanto ao seu sistema óptico, a lâmpada pode iluminar com ou sem um difusor de luz, o que origina dois tipos de foco (difuso ou localizado).

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Cadeiras "Improvisadas"

Introdução: As Cadeiras, são alternativas ao Arnês ou Baudrier. São normalmente feitas de Corda Dinâmica ou Fita Tubular, de elaboração simples ou complicada. A Fita Tubular deve ser o material a utilizar, em virtude de ser mais cómoda, aquando da sua utilização (quando estamos "pendurados", o peso do nosso corpo vai originar grande tensão na coxa e região lombar por parte da Fita). A Corda é mais agressiva em termos de conforto. Utilizando só 4 a 5 metros de Fita, é uma boa alternativa para quem tem poucos recursos financeiros, no entanto, deve ser só utilizada numa urgência ou se for estritamente necessário. Nota: A sua montagem ou colocação deve ser acompanhada por alguém mais experiente e conhecedor das características do material.


Figura 1 e Figura 2: A montagem de ambas as Cadeiras, é extramamente simples. Como se pode reparar, nos dois casos, a fita é preparada de maneira a utilizar um Mosquetão para "apanhar" as pontas. O Nó para "atar" as pontas da Fita é o Nó de União (Ver lateral esquerda).
Figura 3: Mostra uma Cadeira mais elaborada. De notar as várias voltas que a Fita dá que vai dar mais resistência e segurança à montagem.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Nó de Travamento

Introdução: O Nó de Travamento, é uma técnica que consiste no aproveitamento da corda que estamos a utilizar na descida ou subida para que, através de uma ou duas “laçadas” com a mesma, no descensor Stop ou Simples, nos ancoramos (paragem) em segurança.
Foto1: Conforme se pode constatar neste exemplo, estamos a utilizar um Descensor Simples (não esquecer de utilizar um Shunt, como apoio aos dois pontos de segurança). A corda, pela qual se está a descer, vai então ser utilizada para se efectuar o Nó (laçadas) que vai servir de sustentáculo (travamento).
Foto2: Nesta 1.ª fase do Nó, a corda (ponta solta) vai passar entre a corda (que vem de cima) e o Descensor Simples. Nesta 1.ª “laçada”, vai ter se utilizar alguma técnica, nomeadamente o segurar da Corda e o Simples com a mão esquerda, já que a mão direita vai ser utilizada para dar as voltas necessárias (laçadas) à outra ponta da corda. Basicamente, basta utilizar a palma da mão esquerda para pressionar a corda que vem de cima, contra o Descensor Simples enquanto os dedos indicador e médio da mesma mão, servem de “gancho” para apertar. De referir que quando se dá a “laçada”, se afastam os referidos dedos ligeiramente para a deixar passar. (A corda como se pode ver, passa por detrás do Descensor Simples)
Foto 3: Dada a 1.ª “laçada”, vamos utilizar novamente a ponta solta da corda, dobrá-la (tipo argola) e faze-la passar (em baixo) entre os dois mosquetões utilizados, primeiro no mosquetão de apoio ao Rapel (Nota: O mosquetão de apoio ao rapel deve ser de aço) e a seguir no mosquetão do Descensor Simples (ver EPI-Equipamento de protecção individual - Vestir o Equipamento - Foto 5).
Foto 4: Como se pode constatar, temos uma "argola"suficientemente grande para dar outra "laçada" no Descensor Simples. Foto 5: Utiliza-se como já se viu, a palma da mão esquerda para pressionar a corda que vem de cima, contra o Descensor Simples enquanto os dedos indicador e médio da mesma mão, servem de “gancho” para apertar. Aquando da “2.ª laçada”, afastam-se os referidos dedos ligeiramente para a deixar fazer.
Foto 6: O Nó de Travamento está feito. Esticada a corda (ponta solta), pode-se em segurança, trabalhar no que for necessário, utilizando ambas as mãos.
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Nota: Este Nó, deve ser praticado em segurança. Solicitar sempre que possível a ajuda de um colega mais experiente. Utilizar sempre equipamento recomendado e específico para a prática das actividades. Verificar periodicamente o estado das cordas e do restante equipamento.
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Agradeço a colaboração do colega Artur Delgado.
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domingo, 23 de setembro de 2007

EPI - Equipamento de Protecção Individual - "vestir o equipamento"

Agradeço a colaboração do colega João Hintze Delgado que tirou as fotografias.
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Foto 1: O acto de "vestir" o Cinto, requer uma certa atenção, na medida em que é nele que se vai exercer todo o peso do nosso corpo. O mesmo tem de estar bem ajustado às pernas e cintura pois ao estarmos "pendurados" numa corda, tudo alarga um pouco, não podendo ser demais. Todas as ligações (tiras) que ligam o corpo do Cinto, devem estar protegidas para evitar cortes por fricção. O cuidado a ter com o cinto passa também por vistorias periódicas à sua estrutura, tendo em vista a nossa Segurança. (Na foto o Cinto já tem colocado o Demiron)
Foto 2: Depois do Cinto estar "vestido", vai-se colocar no Demiron (D em aço ou alumínio), a Enérgica ou Longe (corda dinâmica em V, artesanal na foto) - (e do lado esquerdo do Croll para facilitar os movimentos com os outros aparelhos) e o Croll (lado direito da Longe). Ter especial atenção para a colocação do Croll (ver posição do boneco gravado no aparelho) e enroscar bem o parafuso do Demiron. Vistoriar bem este equipamento, antes de efectuar uma descida, é fundamental, por questões de máxima segurança.


Foto 3 e 4: A postura da Fita ou Torse, vai permitir manter o Croll bem posicionado. A sua colocação, deverá ser acompanhada por um colega, no sentido de não ficar torcida. Lembro, que quanto mais esticado ficar, aquando de uma subida, mais fácil se efectua a mesma.
Foto 5: O descensor Simples ou Stop - Após a sua colocação (do lado direito do Croll e apoiado por um mosquetão), deverá existir o cuidado de observar se está bem direccionado (ver desenho gravado no aparelho) e fechar os mosquetões (rosca). Tanto o colocado com o Stop ou Simples, como o de Apoio ao Rapel (esquerda na fig.), após a introdução da respectiva corda, no mesmo (aquando da descida). NOTA 1: A utilização do Simples, requer a utilização do Shunt, não utilizado nesta situação, mas é no entanto um aparelho fundamental para a descida com cordas (este aparelho deve ser utilizado na ponta curta da Longe ou Enérgica). Nota 2: A utilização do Stop, deve ser acompanhada com o máximo de atenção pois este aparelho tem uma dupla funcionalidade (Shunt e Simples). Assim, por motivos de segurança, poderá ser utilizada como recurso, uma cordeleta ou fita e fazer o nó Marchard ou Prussik (ver barra lateral esquerda deste Blog). Nunca é demais recordar que devemos ter sempre dois pontos de segurança aquando da descida, da subida e nas passagens fraccionadas.
Foto 6: Colocação do Punho - Este aparelho, não vai fazer falta para a descida, mas tem de estar devidamente bem colocado (para fácil utilização, caso necessário). A sua correcta colocação, é numa ponta da Longe ou Enérgica (a mais curta) De notar que "agarrado" ao Punho, está o Pedal. Ambos os aparelhos, juntamente com o Croll, fazem parte do conjunto utilizado para subir por cordas. NOTA: Numa descida, se nos bloquearmos, pode ser utilizado como auxiliar e ajuda ao desbloqueio.
Foto 7: Com o equipamento "vestido" e depois de se efectuar uma nova observação para ver se tudo está bem montado, estamos preparados para nos aproximar da parede ou buraco da gruta e por motivos de segurança, devidamente seguros à corda com os aparelhos (Shunt por exemplo). NOTA: NÃO ESQUEÇER A COLOCAÇÃO DO CAPACETE e Não esquecer os dois pontos de segurança.
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terça-feira, 4 de setembro de 2007

Mais de 110 Visitantes no 1.º Dia de Exposição. Está assim de parabéns a Organização. Os mais de 300 Visitantes que visitaram esta mostra, durante a semana, poderam perceber deste modo, o que é o Mundo Subterrâneo, como se formam as concreções calcárias no seu interior e em que consiste a Espeleologia.
Panorâmica geral da Exposição - Peças de Calcite:
Estalactite, Estalagemite e tubulare.
16 Fotografias e projecção de slides

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

sábado, 21 de julho de 2007

Arnês - ver Cinto


.........Topo

Amarração

Para descer a uma gruta ou fazer Rapel numa parede ou rocha, têm de se tomar algumas medidas defensivas, com o intuito de minimizar acidentes (quedas). Uma das medidas, é tentar sempre que possível, arranjar dois (2) pontos de fixação. Esta medida prevê que se uma Fita, Mosquetão ou Ponto de apoio, ceder, temos sempre um ponto de apoio alternativo.
- Na Figura 1, temos como exemplo a utilização de duas árvores. A Corda - B, com dois (2) Nós de 8, terminam com um Mosquetão - C que por sua vez se seguram numa Fita - A. A fita tem de ficar o mais curta possível a fim de evitar ao máximo atritos com rochas ou outros obstáculos.
- Na Figura 2, o exemplo utiliza uma parede de rocha (plana) (*) em que os dois pontos, neste caso Plaquetes - A, sustentam os dois Mosquetões - C, que ligam à Corda - B através dos Nós de 8. Tal como foi dito para as fitas, os Nós de 8, também devem ter as argolas do nó o mais curto possível, para evitar ao máximo, possíveis atritos na Rocha. De referir que utilizar o Nó de 8 e não o mais seguro Nó de 9, tem em vista o mesmo efeito de evitar atritos nas paredes aquando da oscilação da Corda (ao descer ou ao subir pela mesma).























Nota: Algumas vezes, existe a necessidade de efectuar Fraccionamentos com a corda e ao longo do percurso, tendo em vista "afastar" a referida corda da "parede" afim de eviar mais uma vez, o atrito. Um fraccionamento não é mais do que um "desvio" que obriga a uma nova Amarração (utilização de Nó de 8, Plaquete e Mosquetão, por exemplo). Nestes casos poder-se-á utilizar só um ponto de fixação (se for a continuação da mesma corda). Ter muita atenção às manobras defensivas de passagem dos aparelhos de uma Corda para a "continuação" da mesma.
O Alonjamento no Mosquetão, (ver Longe ou Enérgica) deve ser uma prioridade.
Em certos casos também se poderá utilizar uma Protecção de Corda (ver).

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Capacete



O Capacete previne acidentes sérios, protegendo a cabeça do escalador, de objectos (pedras ex.) que desabem ou de uma eventual queda. Os capacetes de escalada são leves, ajustáveis à cabeça e forrados com espuma. Podem ser colocados nos mesmos, focos de luz (Frontais).

Cinto, Baudrier ou Arnês

É uma "cadeira" de fitas de nylon que distribui a tensão causada pelo peso do corpo na cintura (região lombar da coluna) e virilha (região próxima da coxa). Além de ser o nosso grande auxiliar de segurança, pois todos os aparelhos directa ou indirectamente estão seguros a ele, o Cinto vai igualmente ajudar a transportar quase todo o material que necessitamos, pois o mesmo tem presilhas e argolas em nylon preparadas para o efeito.
Reparar no Demiron colocado nas pontas do Arnês.

Corda Estática e Corda Dinâmica



As cordas mais utilizadas na Escalada e Rapel são fabricadas com fibras sintéticas, como nylon e perlon, devido à alta resistência e elasticidade. Por norma as medidas de 10,5 mm até 12 mm, são as mais utilizadas. Para Escalada deve-se utilizar Corda Dinâmica (côr vermelha) pois a sua elasticidade ajuda o amortecimento e tenção excessiva em caso de queda. Para Rapel e Espeleologia (concretamente) a Corda Estática (côr branca) é a mais aconselhada.
...................Ver Nó de Oito (Barra lateral direita)

As Grutas e suas formações geológicas

O interior de terra, sempre inspirou a fantasia humana. Lendas e narrativas afirmam que as Cavernas são habitadas por diabos e fantasmas e que por elas se pode atingir o centro da Terra. Na realidade, as Cavernas ou Grutas, só aparecem na crosta terrestre. É difícil e perigoso penetrar e explorar tais grutas, mas o interesse que elas despertam provocou o aparecimento de uma Ciência dedicada exclusivamente ao seu estudo: A espeleologia. A formação das cavidades deve-se à penetração de água na crosta terrestre, escavando desse modo câmaras e galerias. Nas cavernas mais importantes, existem inclusivamente lagos e rios subterrâneos. As grutas surgem mais facilmente em terrenos calcários, os quais são mais facilmente dissolvidos pela acção da água (a corrosão do calcário por água ligeiramente ácida, origina à sua passagem, câmaras e túneis sinuosos. Muitos seres, entre eles o homem, utilizaram-nas como abrigo. Os achados arqueológicos encontrados (pinturas rupestres, exp.) são disso testemunho. Todos sabem que os Morcegos habitam as grutas e cavernas, mas na América do Sul, é conhecida a existência de um curioso pássaro cujas características estão bem adaptadas, para viver no escuro: O Guacháro. Além dos insectos, crustáceos, algas e limos fosforescentes, nos lagos subterrâneos também existem batráquios e peixes, desprovidos de olhos é disso exemplo o Olm ou Proteus. Assim, como já foi referido, as grutas surgem em zonas constituídas por rochas sedimentares moles, principalmente calcárias. As correntes de água infiltram-se e dissolvem o material do solo, formando uma série de buracos. A água que penetra nessas cavidades e goteja dos seus tetos, contem minerais dissolvidos. Á medida que a água evapora, esses minerais vão dando origem a formações petrificadas em que as mais encontrados são: Estalactites, Estalagmites, Colunas, Excêntricas, Bandeiras, Gours.