"Alta"mente

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

NOTA DO AUTOR

ATENÇÃO, AGRADEÇO A LEITURA DESTE TEXTO: Todas as Actividades Radicais, envolvem muitas horas de prática e utilização de material devidamente testado e aprovado pelos respectivos fabricantes. Assim, não é recomendável que alguém pratique ou tente praticar algumas destas Actividades, sob pena de, por falta de experiência, ocorrerem acidentes que vêm a prejudicar o praticante e terceiros. Lembro que a prática de Actividades Radicais por parte de um principiante, deve ser acompanhada de perto por um especialista mais experiente e habilitado para o efeito. Joaquim Francisco

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Nó de Travamento

Introdução: O Nó de Travamento, é uma técnica que consiste no aproveitamento da corda que estamos a utilizar na descida ou subida para que, através de uma ou duas “laçadas” com a mesma, no descensor Stop ou Simples, nos ancoramos (paragem) em segurança.
Foto1: Conforme se pode constatar neste exemplo, estamos a utilizar um Descensor Simples (não esquecer de utilizar um Shunt, como apoio aos dois pontos de segurança). A corda, pela qual se está a descer, vai então ser utilizada para se efectuar o Nó (laçadas) que vai servir de sustentáculo (travamento).
Foto2: Nesta 1.ª fase do Nó, a corda (ponta solta) vai passar entre a corda (que vem de cima) e o Descensor Simples. Nesta 1.ª “laçada”, vai ter se utilizar alguma técnica, nomeadamente o segurar da Corda e o Simples com a mão esquerda, já que a mão direita vai ser utilizada para dar as voltas necessárias (laçadas) à outra ponta da corda. Basicamente, basta utilizar a palma da mão esquerda para pressionar a corda que vem de cima, contra o Descensor Simples enquanto os dedos indicador e médio da mesma mão, servem de “gancho” para apertar. De referir que quando se dá a “laçada”, se afastam os referidos dedos ligeiramente para a deixar passar. (A corda como se pode ver, passa por detrás do Descensor Simples)
Foto 3: Dada a 1.ª “laçada”, vamos utilizar novamente a ponta solta da corda, dobrá-la (tipo argola) e faze-la passar (em baixo) entre os dois mosquetões utilizados, primeiro no mosquetão de apoio ao Rapel (Nota: O mosquetão de apoio ao rapel deve ser de aço) e a seguir no mosquetão do Descensor Simples (ver EPI-Equipamento de protecção individual - Vestir o Equipamento - Foto 5).
Foto 4: Como se pode constatar, temos uma "argola"suficientemente grande para dar outra "laçada" no Descensor Simples. Foto 5: Utiliza-se como já se viu, a palma da mão esquerda para pressionar a corda que vem de cima, contra o Descensor Simples enquanto os dedos indicador e médio da mesma mão, servem de “gancho” para apertar. Aquando da “2.ª laçada”, afastam-se os referidos dedos ligeiramente para a deixar fazer.
Foto 6: O Nó de Travamento está feito. Esticada a corda (ponta solta), pode-se em segurança, trabalhar no que for necessário, utilizando ambas as mãos.
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Nota: Este Nó, deve ser praticado em segurança. Solicitar sempre que possível a ajuda de um colega mais experiente. Utilizar sempre equipamento recomendado e específico para a prática das actividades. Verificar periodicamente o estado das cordas e do restante equipamento.
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Agradeço a colaboração do colega Artur Delgado.
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As Grutas e suas formações geológicas

O interior de terra, sempre inspirou a fantasia humana. Lendas e narrativas afirmam que as Cavernas são habitadas por diabos e fantasmas e que por elas se pode atingir o centro da Terra. Na realidade, as Cavernas ou Grutas, só aparecem na crosta terrestre. É difícil e perigoso penetrar e explorar tais grutas, mas o interesse que elas despertam provocou o aparecimento de uma Ciência dedicada exclusivamente ao seu estudo: A espeleologia. A formação das cavidades deve-se à penetração de água na crosta terrestre, escavando desse modo câmaras e galerias. Nas cavernas mais importantes, existem inclusivamente lagos e rios subterrâneos. As grutas surgem mais facilmente em terrenos calcários, os quais são mais facilmente dissolvidos pela acção da água (a corrosão do calcário por água ligeiramente ácida, origina à sua passagem, câmaras e túneis sinuosos. Muitos seres, entre eles o homem, utilizaram-nas como abrigo. Os achados arqueológicos encontrados (pinturas rupestres, exp.) são disso testemunho. Todos sabem que os Morcegos habitam as grutas e cavernas, mas na América do Sul, é conhecida a existência de um curioso pássaro cujas características estão bem adaptadas, para viver no escuro: O Guacháro. Além dos insectos, crustáceos, algas e limos fosforescentes, nos lagos subterrâneos também existem batráquios e peixes, desprovidos de olhos é disso exemplo o Olm ou Proteus. Assim, como já foi referido, as grutas surgem em zonas constituídas por rochas sedimentares moles, principalmente calcárias. As correntes de água infiltram-se e dissolvem o material do solo, formando uma série de buracos. A água que penetra nessas cavidades e goteja dos seus tetos, contem minerais dissolvidos. Á medida que a água evapora, esses minerais vão dando origem a formações petrificadas em que as mais encontrados são: Estalactites, Estalagmites, Colunas, Excêntricas, Bandeiras, Gours.