O Rapel é uma técnica de descida que o praticante utiliza para transpor obstáculos como prédios, paredões, cascatas, túneis (poço), entre outros, utilizando cordas ou cabos. O termo "rappel" vem do Francês e significa trazer, recuperar. Apesar de não se saber exactamente quando a técnica foi criada, ela foi utilizada por Espeleólogos, que usavam esse recurso para explorar Grutas. Existe uma grande discussão, sobre se o Rapel deve ser considerado um desporto ou apenas uma técnica. No entanto, os que o entendem como desporto, encaram-no como uma actividade muito divertida e que é utilizada sem outros fins, apenas por diversão. Já os que acreditam trata-se de uma técnica, geralmente utilizam-no, como meio de realizar outra modalidade, outro desporto ou mesmo para trabalho. Para a prática do Rapel, é necessário estar atento a todos os itens de segurança, se possível, estar acompanhado de um instrutor que conheça bem o local, utilizar os equipamentos correctos e em bom estado e não desrespeitar a natureza.
Considero assim, existirem presentemente duas vertentes no Rapel: 1.ª - O Rapel Desportivo em que a descida se faz através de um oito (ver imagem na coluna da esquerda do Blog), muito utilizado em actividades com juventude predominantemente "radical" (no bom sentido). Nestes caso a utilização de um cinto de Rapel é muito específica (ver cinto BEAL - AERO-TEAM III). 2.ª - O Rapel Técnico, "obrigatoriamente" utilizado principalmente na Espeleologia (ver) e nas situações de Resgate/Salvamente em Grande Ângulo. Neste caso, os aparelhos utilizados são muito específicos. Desde o Cinto, até ao Stop, desde o Shunt até ao Croll, desde o Punho até ao Simples. Existe realmente uma grande diferença neste. Diria que é, muito mais elaborado e complexo ao nível de material, o que evolui para um treino muito mais rigoroso. No entanto, a base de trabalho que está a montante ou seja, a iniciação da prática em ambos, têm códigos de conduta responsáveis em prol da segurança do participante (sempre).